A Graça de Ser Mais que Dizimistas é o que aprendemos e vivemos quando temos a boa consciência do evangelho, onde estamos sob promessas superiores e Cristo com um ministério sacerdotal superior, ou seja, somos mais abençoados agora e podemos abençoar mais.
A generosidade é uma virtude dos filhos de Deus fundamental, e Jesus nos ensinou que há maior felicidade em dar do que em receber Atos 20:35. Esta declaração encapsula a essência do evangelho da graça e nos convida a viver a profundidade da generosidade na nova aliança.
Muitos cristãos afirmam que todo o seu dinheiro é de Deus, mas, na prática, muitas vezes o utilizam apenas para seus próprios interesses.
A verdadeira generosidade não faz contas; ela é uma semeadura que gera uma colheita futura, um investimento naquilo em que acreditamos, se acreditamos no evangelho, devemos investir na sua expansão.
Generosidade na Lei vs. Graça
Na antiga aliança, a generosidade era frequentemente vista como uma condição para receber bênçãos de Deus, no entanto, na nova aliança, tudo é de Deus, e nossa generosidade é uma resposta ao que já recebemos.
A graça não nos chama a fazer menos que a lei; pelo contrário, ela nos dá o poder para ir além, ninguém, ao conhecer verdadeiramente a graça de Deus, ora menos, congrega menos, estuda e medita menos no evangelho ou contribui menos.
Pelo contrário, fazemos tudo isso com mais fervor e alegria, não pela nossa própria força, mas pela força de Deus em nós.
O Exemplo das Igrejas da Macedônia
Em 2 Coríntios 8:1-2, Paulo fala sobre a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia, que, mesmo em meio a muita prova e tribulação, manifestaram abundância de alegria e generosidade. Eles suplicaram com “muitos rogos a graça de participarem da assistência aos santos” 2 Coríntios 8:4.
Esse gesto inspirou Paulo a enviar Tito a Corinto para promover a mesma compreensão e atitude entre os coríntios, uma igreja que se julgava madura em fé, teologia, sabedoria e serviço social, precisava aprender sobre a graça de contribuir, precisavam aprender a serem generosos, então Paulo os encorajou a abundar também na graça da generosidade 2 Coríntios 8:6-7.
Contribuição como Graça
Contribuir para a expansão do evangelhor é um favor imerecido, uma expressão de graça, antes de ser uma graça de nós para outros, é uma graça de Deus para nós. Quando alguém se move em dar com generosidade, é porque já foi tocado pela graça de Deus (Romanos 7:18; Filipenses 2:13).
A grande motivação para contribuir deve ser viver com dignidade e promover a causa do reino de Deus, se não for essa a propulsão secreta de nossos corações, nossa contribuição não passará de uma abominação, semelhante à oferta de Caim (Gênesis 4:1-7; Judas 11).
A Verdadeira Generosidade na Nova Aliança
Na nova aliança, a contribuição financeira não deve ser vista como um ato legalista ou uma obrigação, no novo testamento, o dízimo é uma quantia de referência mínima, pode sim estar estabelecendo o piso de nossas contribuições, não é uma cobrança, mas um privilégio, quem está debaixo da lei e apenas dizima, ainda está nos primeiros passos da generosidade cristã.
A Alegria de Contribuir
O Novo Testamento nos ensina que dar é uma alegria, 2 Coríntios 9:10-11 diz: Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.
Este texto nos mostra que ninguém fica pobre sendo generoso e contribuindo, e que reter o que deveríamos plantar não resolve nossos problemas financeiros, a igreja da Macedônia foi generosa e vivia a graça de contribuir mesmo estando em dificuldades.
Motivação Correta para Contribuir
A contribuição deve ser motivada pela graça, pelo desejo de ver a causa do evangelho prosperar, avançar, alcançar outros corações com o evangelho e pela alegria de participar do Seu reino. Contribuir financeiramente é uma atitude de fé e confiança, uma expressão de amor e um reconhecimento de nossa posição em Cristo como vimos no estudo passado.
Quando entendemos a graça de contribuir, então vivemos a graça de ser mais que dizimistas, ou seja, não ficamos paralisados em um percentual obrigatório, mas pela graça vamos além.
A verdadeira generosidade na nova aliança vai além do dízimo, ela é uma expressão da graça de Deus em nossas vidas, um reconhecimento de que tudo o que temos vem Dele e somos chamados a ser generosos não por obrigação, mas por privilégio, a contribuir com alegria, sabendo que há maior felicidade em dar do que em receber.
Que possamos viver essa verdade em nossas vidas, investindo na expansão do evangelho e do Reino de Deus o Pai, e experimentando a graça de ser mais que dizimistas, verdadeiros instrumentos da graça de Deus.
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